https://www.youtube.com/watch?v=rzbH-McGEbU&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=TBkXURDrau4&ebc=ANyPxKq5UhcnWhOdOhYFrpBGFUaFh2fWokssFJyj0w_lKW1s0pE_Spdz56TbOxv1VnLUvhcio-Df2A1fKIPfYGixsyQN0zSUkQ
quinta-feira, 31 de março de 2016
UXORICÍDIO - AMOR PATOLÓGICO
https://psicologado.com/atuacao/psicologia-juridica/matei-quem-amei-a-definicao-de-amor-para-os-uxoricidas
quarta-feira, 23 de março de 2016
Breve reflexão sobre saúde mental. E as nossas mazelas internas?
Eu enxergo o campo da saúde mental como um
terreno sensível, delicado e único. Subjetivo, esse campo tem que ser cuidado
com amor e zelo; cuidar bem dele.
Como se fosse um
jardim: a terra tem que ser adubada, as sementes plantadas e regadas com
cuidado e assim as plantas nascerão. Surgirão várias espécies, estilos, cores,
nuances diferenciados.
Sem reducionismos ou rótulos, respeitar o outro
e sua totalidade enquanto ser humano.
Como uma rosa não
nasce igual a outra, mas é da mesma espécie, assim é o ser humano. Somos
únicos, como as impressões digitais. Por mais que a terra em espaço determinado
seja a mesma, cada planta tem que ser cuidada de forma específica: umas gostam
mais de sol e menos água, outras preferem mais o frescor do fim da tarde. O ser
humano também é assim.
Creio que quanto mais temos essa
consciência, maior a chance de enxergar o outro como único. As comparações do
estilo "eu também tive o problema igual do fulano, mas não agi igual a
ele", começam a cair por terra. E assim, o respeito e amor ao próximo já
começam a ser sonhos mais próximos de uma realidade que é urgente de ser
concretizada.
Quando começarmos
a compreender primeiramente que eu sou um ser ÚNICO, que não existe ninguém
exatamente igual a minha pessoa e principalmente, me respeito, sem pensar em
rótulos ou o que o vizinho irá pensar, o controle maçante e excessivo que eu
poderia ter referente ao outro, torna-se mais leve.
Eu me aceito e me respeito se é de minha
natureza ser mais caseira por exemplo, gosto de curtir o meu lar; mas também
respeito as pessoas que curtem as noites, os boêmios que se deliciam com o cair
das madrugadas.
E é esse cuidado que tem que haver, cada
vez mais no campo da saúde mental. Não é porque o indivíduo tem o diagnóstico
X, que todos que possuem o mesmo transtorno será tratado igual (medicamentoso e
psicoterapicamente).
Jamais deveríamos esquecer que somos
humanos, falhos e por vezes impotentes frente a determinadas situações,
principalmente quando cuidamos do outro de alguma maneira. Acredito que quanto
mais eu conhecer as minhas mazelas internas e cuidar delas da melhor forma
possível, creio que cuidar do outro será uma tarefa “menos dificultosa”. Porque
cuidar do outro, depende um primeiro lugar do outro, de sua autorização
consciente e inconsciente.
Procuro lembrar para eu mesma que não uso
capa de super-herói. Não sou dona da verdade (principalmente a verdade do outro).
Mas enquanto humana, falha e ao mesmo tempo, um ser humano que tem vontade de
ajudar o próximo, claro que farei sempre o meu melhor, mas jamais farei o
impossível.
Então, ampliar a visão frente a nós mesmos
e ao próximo, flexibilidade para entender as nuances do indivíduo e enxergá-las,
creio que são passos para que possamos cuidar da saúde mental do outro que está
em sofrimento psíquico.
Mas, antes de enxergar o outro como ser
humano, há uma “missão” importante: primeiramente enxergar a mim mesma como ser
humano; daí sim conseguirei enxergar o meu semelhante com mais sensibilidade e
realidade.
“...normal
era alguém que não foi devidamente examinado.”(Ernesto Venturini,2009)
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