segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Transtornos Alimentares

São alterações alimentares, que levam a pessoa à mudança de peso e consequentemente, em seu estilo de vida. Transtornos alimentares sempre existiram. O que muda é a cultura e os dias atuais colaboram para desencadear o transtorno, onde a magreza é supervalorizada.
Um dos transtornos alimentares em evidência nos dias atuais são a anorexia e bulimia.
A anorexia consiste em perda de peso excessiva, onde a pessoa que está magra, mas enxerga a si mesma acima do peso (imagem corporal distorcida). Atinge principalmente mulheres jovens, entre 14 à 18 anos. Sente fome, mas se ingere alimento, mesmo que seja pouco, sente culpa e deprecia a si mesma. A menstruação cessa, e as mudanças de humor são evidentes, como irritabilidade, insônia, desânimo, etc.
A bulimia consiste em ingestão excessiva de alimentos, em curto período de tempo. Após a orgia alimentar, vem o sentimento de culpa e preocupação excessiva com o peso. Em seguida, a pessoa tem comportamentos compensatórios, ou seja, há condutas inapropriadas para “colocar para fora” o excesso de alimentos, tais como uso de laxantes e diuréticos, indução do vômito, exercícios físicos. No estágio grave, a pessoa pode apresentar erosão do esmalte dentário, que pode levar a perda dos dentes e até perfuração do esôfago, pelo exagero da indução do vômito. As mudanças de humor também ocorrem, como depressão, tristeza, ódio de si e sentimentos de culpa.
Pessoas com tal transtorno, apresentam bastante resistência para procurar ajuda. A priori, são encaminhadas pelos familiares para tratamento.
Quanto antes houver o diagnóstico, mais rápido será o resultado do tratamento, mas claro, desde que a pessoa reconheça e aceite ajuda, que nem sempre ocorre com facilidade, porque infelizmente, muitos tentam burlar o tratamento, pois acreditam que é um “estilo de vida” e não uma doença.
Aceitar um corpo “normal” nem sempre é fácil, pois a pessoa já conhece a ela mesma com o corpo “esquelético”, por exemplo. Por isso, é de suma importância uma equipe multiprofissional para cuidar do caso, como psicólogos, psiquiatras, nutricionistas, endocrinologistas e terapias alternativas (acupuntura, por exemplo).

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